Muitas pessoas evitam pedir vinhos em restaurantes por não
saber o que fazer naquele momento em que o garçom coloca aquela pequena
quantidade de vinho na taça.
Eu, assim como muita gente que está lendo esse post, também tinha esse receio, no começo
eu optava por não experimentar o vinho. Quando o garçom ia colocar aquele
pouquinho de vinho eu dispensava... dizia ao sommelier/garçom que podia continuar com o serviço. Pois é, muita
gente que já conhece mais de vinho e até eu mesmo dou risada disso hoje, mas
meu pensamento era esse, como não sabia o que fazer optava por não
experimentar. Com o tempo fui conhecendo mais, entendendo a necessidade daquele
momento e experimentando todos os vinhos.
Primeiro, vamos partir do principio que a escolha do vinho
já ocorreu. A escolha do vinho é uma opinião pessoal que pode ter o auxilio do sommelier (profissional do restaurante
especializado em vinhos). Uma vez escolhido o vinho, o sommelier/garçom irá abri-lo e colocar aquela pequena quantidade de
vinho na taça... e agora?
Já vi muita gente que nesse momento cheira o vinho, faz
careta, olha para o lado e começa a avaliar o vinho, falando dos aromas e por
aí vai.... mas vamos deixar claro aqui, não é o momento pra isso, a idéia não é
essa.
A função desse momento é avaliar se o vinho esta saudável ou
não. Os vinhos podem estar avinagrados ou oxidados, que é quando sentimos
aromas de vinagre ou ovo podre ou podem estar “bouchonné” – termo usado quando
a rolha foi contaminada por um fungo – geralmente se identifica esse estado
quando se sente cheiro e gosto de “papelão molhado”. Caso identifique algumas
dessas situações peça que o sommelier
troque o vinho. Estando tudo certo autorize o garçom a continuar com o serviço.
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